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Apresentação

  Propor reflexões acerca das paisagens, existências e sensibilidades diversas em uma cidade como Belém é tomar para si o compromisso de compreender a capital paraense por meio das especificidades que a tornaram e tornam em uma metrópole amazônica, cujo Centro Histórico evoca relações de memória, habitação, religiosidade, cultura, musealização, lazer, turismo, trabalho, poder institucionalizado e agência. É, portanto, um convite a interpretá-la por meio de uma perspectiva polifônica.

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  Partindo destas considerações, o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Estado de Cultura (DPHAC/SECULT), com o apoio do Grupo de Pesquisa de Antropologia do Turismo na Amazônia (GATA/PPGA/UFPA/ CNPq), está organizando o I COLÓQUIO “PAISAGENS, DINÂMICAS E SENSIBILIDADES: PELO DIREITO AO CENTRO HISTÓRICO DE BELÉM” ensejando iniciar um debate multidisciplinar a respeito dos usos múltiplos e apropriações plurais do Centro Histórico de Belém, feitas pelas pessoas que fruem nesta paisagem, a constroem e acionam sua dinamicidade.

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  O presente colóquio surge diante da eminente revisão do Plano Diretor de Belém, tomando assim como pretensão tornar possível o debate e a reflexão interdisciplinar em torno das diretrizes que compõem este plano, com reconhecido impacto no Centro Histórico belenense e seu entorno. Nestas perspectivas, propõe também refletir acerca dos modos de apropriação, representação e transformação do Centro Histórico através de uma (às vezes velada) intencionalidade turística, que tem situado Belém como polo atrativo em temáticas diferenciadas que incluem a gastronomia e os saberes regionais como principais atrativos de publicidade e diferenciação da cidade nos cenários locais e globais.

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  Como a paisagem urbana do Centro Histórico de Belém se formou? Como tem sido mantido o curso de suas transformações hoje? Como as narrativas em torno de novas transformações urbanas têm (direta ou indiretamente) refletido tais intencionalidades? Qual o significado para os atores sociais que ali residem, transitam ou trabalham? É possível, e provável, que não tenhamos respostas definitivas para nenhuma destas questões, mas, dado o momento em que vivemos, é mister que se proponham discussões acerca destes questionamentos, lançando bases para a construção de uma “Carta Patrimonial de Belém”, formulada pela reunião de orientações, condutas e recomendações de especialistas de distintas áreas de pesquisa e atuação na cidade.

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  Além de pesquisadores de várias áreas, todos discutindo o espaço urbano do Centro Histórico de Belém, seus usos, suas apropriações ou construções sociais e/ou históricas, o colóquio propõe comunicações em 4 seções temáticas :

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  • Patrimônio Material: Casarios, Igrejas e suas representações;

  • Espaços públicos, dinâmicas e apropriações;

  • Modos de vida, afetividades e transformações;

  • Paisagem e Movimento: sensibilidades sociais na feira do Ver-o-Peso e seu entorno.

 

  As seções temáticas serão coordenadas por alunos pesquisadores do PPGA, dentro de uma proposta interdisciplinar e sempre com o fito de suscitar discussões atuais sobre os temas citados.

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  Todas e todos são bem-vindos a participar do colóquio, sejam como ouvintes, ou como proponentes de trabalhos.

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