Organizadores
Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Estado de Cultura (DPHAC/SECULT), com o apoio do Grupo de Pesquisa de Antropologia do Turismo na Amazônia (GATA/PPGA/UFPA/ CNPq).
Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Estado de Cultura (DPHAC/SECULT)
O Departamento é a instituição responsável pela política patrimonial do Estado do Pará, atuando nas áreas de tombamento e registro do patrimônio cultural de natureza material e imaterial. Possui técnicos com variadas formações divididos nos setores de pesquisa, análise, educação patrimonial e ainda na biblioteca especializada, que é aberta ao público.
O DPHAC está localizado no Museu do Estado do Pará, no Palácio Lauro Sodré, Praça D. Pedro II, s/n, Cidade Velha.
Possui um Programa de Educação Patrimonial denominado "Diálogos com o Patrimônio: Valorizando Memórias e Construindo a Cidadania Cultural", com projetos para os bairros de Belém, para os bens tombados e registrados pelo estado, para eventos do Governo do Estado, para os municípios do interior, e ainda para a realização de eventos técnico-científicos, no intuito da aproximação dos mais diversos públicos junto ao DPHAC para desenvolvimento de estratégias, abordagens e reflexões sobre a realidade do patrimônio cultural paraense.
Grupo de Antropologia do Turismo na Amazônia – GATA
O grupo destina-se a investigações sobre processos de uso turístico, sejam baseados em comunidades tradicionais, em zonas urbanas ou rurais, usufruindo de patrimônios ambientais e culturais, que estejam situados na Amazônia (podendo incluir outras áreas globais semelhantes econômica e socialmente), visando uma discussão profunda destes processos e todas as formas de integração e modificação que têm gerado em grupos atuais.
O turismo como mero instrumento massificado de lazer tem sido frequentemente questionado nas ciências sociais, pois de certa forma traduz o ambiente artificial ocidental que se intensificou no final do século XX. No entanto, é a busca pelo “autêntico” que vem transformando tais padrões de consumo atualmente, causando uma notória diversificação da oferta turística, visto que cada vez mais o consumidor busca experiências que fogem de rotinas cotidianas do mundo globalizado. Na Antropologia este debate chega a causar um certo desconforto, na medida em que o antropólogo e o turista eventualmente almejam um mesmo fim : o deslocamento e o encontro com o outro.
O GATA foi formado em 2015 e cadastrado em 2016, com duas linhas de pequisa:
1. Práticas turísticas, dinâmicas territoriais e urbanização - Pesquisar processos de mudança cultural, política e social e todas as formas de integração, modificação e reformulação que têm gerado nos grupos, povos e comunidades envolvidos no presente.
Palavras-chave: complexidade, antropologia, imaginário, utopia, conflitos sócio-ambientais.
2. Turismo e Arqueologia - Investigar o turismo como uma ponte entre o tradicional e o moderno, que reinventa passados, recria o presente, e certamente altera o futuro. Analisar o turismo como um fato social total, que interfere tanto no ethos das instituições quanto no modo em que os públicos acessam e se apropriam do passado, inserindo o seu estudo como uma maneira de compreender a função social da arqueologia na atualidade, e de compreender outros sentidos deste patrimônio.
Palavras-chave: arqueologia pública, turismo cultural, ecoturismo, comodificação cultural.
Com maioria dos integrantes vinculado à UFPA, atualmente tem 21 pesquisadores, entre docentes e discentes de mestrado e doutorado (egressos e em andamento), e quatro estudantes.
Comitê Científico
Sabrina Campos
Ney Gomes
Glenda Bittencourt
Cibelly Figueiredo
Comissão de Organização (Apoio)
Amanda Carneiro
Amanda Viveiros
Clarissa do Carmo
Daniel Miranda
Ester Correa
Laura Carolina Vieira
Lilian Sousa
Taynara Sales
Tiago Muniz